terça-feira, 2 de outubro de 2018

Minha posição

Eu evito temas polêmicos nas redes sociais, não acho que seja o lugar mais adequado para expor controvérsias e entrar em discussões. Eu só tive dois pequenos atritos até hoje, nada de muito grave ou ofensivo e sem estardalhaço.
Nunca me posicionei politicamente nas redes e mesmo pessoalmente sou muito mais da contemporização do que do debate.
Agora quebro essa regra. Primeiro porque vejo muita gente que admiro e respeito se posicionando e até fazendo campanha. Em segundo lugar porque acho que o momento exige.
Eu vivi uma pequena parte da vida sob uma ditadura. Saí às ruas pelo direito de escolher presidente e acredito que ditaduras não funcionam. Pode escolher: qualquer uma da América Latina, as do Leste Europeu, as comunistas, qualquer uma. Não funciona. A democracia é um valor maior na política para mim.
Isso serviu de uma regra de ouro quando escolho meu voto. Quem participou da ditadura não tem meu voto. Foi da Arena, sinto muito, não voto. Se arrependeu, pediu desculpas, mudou de partido, não importa. Não voto e pronto.
Como a ditadura já acabou faz tempo essa regra não me ajuda muito. Então decidi estender a regra, quem apoia a ditadura não tem meu voto. Pronto. Simples assim.
Isso não resolve em quem vou votar, reduz a escolha e elimina os que não defendem a democracia, que é o meu valor maior.
Dito isso, e não só por isso, mas pelo conjunto da obra, a minha posição é: #elenão.

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