quinta-feira, 27 de julho de 2023

Casacos....

 Um história infantil relatava a disputa entre o Sol e o Vento, cada um se gabando de ser mais forte e poderoso. O Sol então propõe uma aposta, ganha quem conseguir tirar o casaco daquele homem que vai pela estrada. O Vento aceita prontamente e começa a soprar forte, de um lado, de outro, faz rodopios e o homem se agarra cada vez mais ao casaco, aperta bem o fecho, cruza os braços e nada do casaco sair. O Sol então brilha bem forte e o homem rapidamente tira o casaco.

Consigo até lembrar das ilustrações.

Mas não é sobre Sol, Vento ou casacos, ou melhor é sobre casacos também. Quero falar da experiência de morar em outros climas.

Hoje a metereologia informou que estávamos com 12º C às 6h00 da manhã, quando saí de casa, mas a máxima do dia seria 27º. Sair de casa merecia um casaco, mas logo no meio da manhã já seria um estorvo. Minha solução foi sair sem casaco, aguentar um pouco o frio e não ter que carregar o casaco o dia todo.

Em outros climas, os 12ºC da manhã seriam constantes ao longo do dia e o casaco necessário o tempo todo, nem pensar em ficar suado debaixo do casaco.

Experiências assim requerem estar em outros climas por um tempo longo. Numa viagem de turismo a gente nem se preocupa tanto com casacos e estorvos.


Fui buscar a imagem para ilustrar o post e descobri que é uma fábula de Esopo!!


domingo, 2 de julho de 2023

A medida do tempo

 


A gente não sabe medir o tempo. A humanidade tenta... mas não consegue fazer isso lá muito bem. Tudo bem, tem a medições ultra científicas, relógios atômicos, tudo o mais. O fato é que só por termos várias e várias medidas isso já mostra um pouco da nossa incapacidade. Vejamos, hora, minuto, segundo, dia, semana, ano, mês, calendário solar, calendário lunar...

Entendo que o que a gente realmente consegue fazer é medir quanto demora entre um acontecimento e outro, quanto demora para um acontecimento se repetir. É assim na natureza, germina, floresce, frutifica, marcamos as estações. O sol nasce e se põe, marcamos os dias. A lua enche e esvazia, marcamos semanas e meses.

Na cidade moderna, longe da natureza, enchemos nossas vidas de eventos e não vemos o tempo passar. Colocamos tanta coisa no nosso dia a dia e tempo passa veloz, sem que o percebamos.

Criamos a ilusão figurativa de algo da eternidade para algo que nunca aconteceu, ou nunca vai se repetir e por isso fica durando para além do tempo. Ou então, para aquilo que queremos que seja contínuo e nunca deixe de existir.

"O tempo é um deuses mais lindos."