sábado, 11 de maio de 2019

Rastilho de pólvora

O menino inquieto leu na Enciclopédia Abril, na verdade, num anexo de dois volumes que apresentava as 100 maiores descobertas da humanidade, a fórmula da pólvora: 5 partes de salitre, 3 de enxofre e 1 de carvão. Não foi muito difícil de conseguir carvão e enxofre. O salitre eu consegui numa casa de produtos agropecuários nas férias do interior.

E lá fui eu fazendo pólvora em casa, moendo e pesando cada um dos componentes. Nunca funcionou muito bem.
Nunca consegui fazer uma bomba, o máximo foi um rastilho. Fazer um caminho com a pólvora e fazer explodir um traque de festa junina. Acho que minha carreira de químico acabou com essa frustração.
Uma coisa que me alegra especialmente era fazer um rastilho que desembocasse numa caixa de fósforo. Eu punha fogo numa ponta e observava o caminho até chegar nos fósforos e fazer uma queimação divertida.
Lembro-me disso hoje por causa do meu aniversário. Um amigo manda um parabéns, outro também e outro e outro e assim foi passando o dia, numa explosão de alegria. O rastilho veio de vários caminhos, dos lugares que trabalhei, onde morei, dos amigos que fiz pela vida.
A cada um deles deixo o meu obrigado por manter acesa a alegria da vida.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Relações

Depois de muita informação diferente e das várias tentativas de me explicarem a diferença entre cultura e inteligência e conhecimento, uma definição muito simples para inteligência ficou bem clara para mim: a capacidade de fazer relações.
Isso pode estar distante de cultura ou conhecimento, mas costuma andar junto. Uma pessoa que é capaz de fazer vínculos entre uma coisa e outra é uma pessoa inteligente.
Decorar o conceito de pressão é uma coisa. Saber relacionar a pressão atmosférica que impede o cozinhar de um ovo em altas altitudes com a ideia de motores com turbo-compressores é outra coisa.
E saber fazer relações envolve múltiplos aspectos e desse jeito dá para entender também a ideia de inteligência múltiplas, que eu ainda prefiro entender como inteligência só, mas aplicada à várias áreas.
Saber fazer relações entre sentimentos e ações de um grupo de pessoas é característica de inteligência, assim como fazer as relações entre as pressões.
Um outro tipo de capacidade de fazer relações está intimamente ligada à felicidade, é a capacidade de fazer relações ou vínculos entre pessoas.
Nessa semana recebi dois e-mails de pessoas muito queridas, amigos de longa data com quem ainda mantenho relações, ainda que distantes.
Como eu mudei muito, de emprego, de cidade, de escolas, mantenho amizades com quem é difícil encontrar rotineiramente, às vezes fico muito tempo sem falar com alguns desses amigos e um sentimento de culpa me invade. Só que quando recebo um sinal de fumaça que seja o meu nível de felicidade se eleva.
Fico feliz em saber dos amigos!

Relações

Depois de muita informação diferente e das várias tentativas de me explicarem a diferença entre cultura e inteligência e conhecimento, uma definição muito simples para inteligência ficou bem clara para mim: a capacidade de fazer relações.
Isso pode estar distante de cultura ou conhecimento, mas costuma andar junto. Uma pessoa que é capaz de fazer vínculos entre uma coisa e outra é uma pessoa inteligente.
Decorar o conceito de pressão é uma coisa. Saber relacionar a pressão atmosférica que impede o cozinhar de um ovo em altas altitudes com a ideia de motores com turbo-compressores é outra coisa.
E saber fazer relações envolve múltiplos aspectos e desse jeito dá para entender também a ideia de inteligência múltiplas, que eu ainda prefiro entender como inteligência só, mas aplicada à várias áreas.
Saber fazer relações entre sentimentos e ações de um grupo de pessoas é característica de inteligência, assim como fazer as relações entre as pressões.
Um outro tipo de capacidade de fazer relações está intimamente ligada à felicidade, é a capacidade de fazer relações ou vínculos entre pessoas.
Nessa semana recebi dois e-mails de pessoas muito queridas, amigos de longa data com quem ainda mantenho relações, ainda que distantes.
Como eu mudei muito, de emprego, de cidade, de escolas, mantenho amizades com quem é difícil encontrar rotineiramente, às vezes fico muito tempo sem falar com alguns desses amigos e um sentimento de culpa me invade. Só que quando recebo um sinal de fumaça que seja o meu nível de felicidade se eleva.
Fico feliz em saber dos amigos!