sábado, 29 de março de 2014

Escolha - Wahl

"Que nossas escolhas transformem o mundo e nos permitam a Vida que valha a pena." - B.P.

Eu quase que comecei esse post com #partiu Ituiutaba.

Mas não é uma partida, é uma escolha. Uma escolha com o desejo da frase acima (obrigado, Barbara).
Em maio vou assumir o cargo de professor na Universidade Federal de Uberlândia, campus de Ituiutaba. Passei no concurso e fui chamado.

Agora é ir e começar a carreira acadêmica com determinação.

Eu sempre estive com os pés na carreira acadêmica e na carreira corporativa. Uma hora a definição teria que chegar, não imaginei que seria agora. A princípio achei que ainda ficaria na carreira corporativa por mais algum tempo e só depois iria para a academia em definitivo.

Mas o tempo chegou e a escolha está tomada. Acredito fortemente que poderei mudar meu mundo e o mundo dos meus alunos e que também me seja permitida uma Vida que valha a pena.


terça-feira, 25 de março de 2014

Presente intempestivo

Uma nova fase começa, o que significa também que uma outra fase se encerra. Estive vinculado, de várias formas, à Unimep desde 2001.
Nesse período fui aluno, professor, pesquisador, coordenador de curso e coordenador de TI. O que mais me encantou foi gerenciar a Incubadora de Empresas de Santa Bárbara.
Muitas portas se abriram, muitas novidades aconteceram e mais do que tudo conheci pessoas maravilhosas. Pessoas empreendedoras são otimistas por sua própria natureza, tendem a ver o lado positivo das coisas e avançar, sempre avançar não importam quais obstáculos se apresentem.
A saída da Unimep foi uma decisão madura e pensada. Ter que deixar a Incubadora foi um preço a pagar.
Na saída fui surpreendido pelo carinho das pessoas de lá que me deram um presente intempestivo. Intempestivo não no sentido de inoportuno, mas no sentido de que não vem no tempo certo.
Ganhei um relógio com monitor cardíaco. Fiquei muito emocionado e grato. Meu coração balançou e eu precisava estar usando o relógio para controlar os batimentos.
A todos da Incubadora meu muito obrigado e que tenham a certeza de que fui muito feliz trabalhando com vocês.
Cada batimento anotado pelo relógio será uma lembrança de vocês.

Pregar aos peixes


Passei no concurso para professor na Universidade Federal de Uberlândia, Campus Pontal, em Ituiutaba.
Estava um pouco chateado com o concurso da Unicamp e um pouco descrente dos concursos que incluem critérios por demais subjetivos, mesmo assim fiz o concurso e passei.
Feito isso era pensar em assumir ou não. De um lado a carreira acadêmica pura. De outro a possibilidade de atuar no mundo corporativo e eventualmente dar aulas, que era o que eu vinha buscando.
Pesei prós e contras. Utilizei a técnica de tomar a decisão e dormir, para ver se o sono vinha tranquilo ou agitado. Consultei o I-Ching. Mas nada me dava a tranquilidade da decisão.
Então fui à Catedral de Santo Antonio em Piracicaba, que é até modesta considerando a cidade e o santo.
Os vitrais laterais da catedral tem imagens dos milagres de Santo Antonio, em um deles o de Santo Antonio pregando aos peixes (a figura não é da Catedral). E essa imagem me deu a indicação da minha decisão. O que mais gosto de fazer é dar aulas, é isso que me faz feliz. Outras atividades completam o meu fazer.
Sendo assim a decisão está tomada. Assumo o cargo de professor em Ituiutaba no começo de maio.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Missão
(Foto das Missões Jesuítas por http://petitverdotvinhos.blogspot.com.br/)

Assisti uma palestra com o capitão do BOPE que treinou os atores para o filme Tropa de Elite. A palestra foi excelente, muito animada, com muitas informações e até uma atividade prática.
Uma das coisas que ficou foi o poder da missão. No sentido de encargo, desempenho de uma função, somado ao significado de ser enviado, uma pitada missionário com um forte sentido de dever a ser cumprido.
Quando recebemos uma missão mantemos o foco nisso e fazemos de tudo para cumprir. Ele diferenciou ordem de missão. Ao receber uma ordem a gente cumpre a ordem, faz o que se tem que fazer, o que nem sempre é o suficiente para resolver o problema. Uma missão não, quem recebe uma missão resolve o problema.
Se nos mandam varrer o quintal, passamos a vassoura por todo o quintal. Isso é uma ordem. Uma missão seria: deixar o quintal limpo. O que pode exigir varrer o quintal e ainda assim catar a sujeira que passou pela vassoura e arrumar as coisas no quintal.
Eu mudei de emprego e tenho logo de início uma missão a cumprir, que pode até definir a minha permanência ou não. Essa missão não é possível de se dar conta sozinho, preciso de mais gente que aceite participar. Então chamei amigos e colegas de trabalho para encarar essa missão comigo.
Alguns não responderam, outros responderam que não poderiam, e outros aceitaram essa missão comigo. Com os que estão comigo sei que vamos dar conta e além da recompensa financeira teremos a sensação de cumprimos com o nosso dever, aquele orgulho gostoso de saber que somos capazes!