segunda-feira, 26 de agosto de 2013

“Na natureza selvagem” (Into the wild, 2007). Recebi essa indicação de minha irmã caçula. Fiquei grudado na tela o tempo todo. É daqueles filmes que a gente fica pensando por horas ou dias. As emoções ficam se repetindo na cabeça como num labirinto e não se resolvem, esvanecem com o tempo. Mais impressionante para mim foi rever minha agenda de 1992. Eu recém-formado, tecnicamente desempregado, sem namorada e inseguro. Fui passar uns dias na casa de minha avó no interior e comecei a planejar uma viagem, juntei o pouco de grana que tinha, fiz meu passaporte e iria para o oeste o quanto pudesse, estado de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraguay, Bolívia, Equador. O quanto desse. Ainda tenho o trajeto no mapa da agenda. Assim como a cópia do poema de Borges “Labirinto”, cujo verso inicial dá o nome desse blog. Não fiz a viagem. Em vez disso, fiz o concurso da Sabesp, passei e comecei a trabalhar...

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