É inevitável. Chega o fim de ano e começo a fazer um balanço do ano, da vida, de tudo e isso inclui amigos.
Como eu mudei muito tenho amigos espalhados por todo canto o que é muito bom, em compensação não tenho amigos de ver sempre, de convivência constante.
Isso não é bom e nem ruim, afinal, mesmo que distante no tempo e no espaço os meus amigos se fazem presentes.
No balanço de fim de ano me deparei a pensar nisso e a pergunta que me ficou foi:
Porque uma pessoa com quem não convivo, que não vejo há anos, me dá tanta alegria no reencontro?
Não é a conversa daquele momento e nem a lembrança de tempos passados.
É uma semente que foi plantada e ainda vive, é saber que o interlocutor é alguém que tem minha confiança, um passo que pode andar a meu lado, um ombro para consolar, uma mão para animar.
E isso não do momento, mas permanente.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
Pequenas lembranças
Lendo "A História da Vida Privada" me dei conta que a humanidade só recentemente se apropriou de tantos objetos de lembranças. O homem coletor/caçador por sua característica nômade não tinha condições de guardar lembranças. Objetos sem utilidade prática eram poucos e muito especiais. Mesmo mais recentemente não tínhamos condições de guardar objetos que nos remetiam a lembranças especiais.
Alguns poucos objetos carregados de significado nos acompanhavam por todo uma vida ou até mais, quando guardávamos aquele anel da avó, aquele cachimbo que foi do avô.
Hoje ficou a lembrança desse tempo e uma infinidade de souvenirs, mementos e outros objetos que, por sua quantidade, perderam significados.
Eu, como sou meio nômade, não consigo guardar tantos objetos e já perdi vários nas minhas tantas mudanças.
Por isso, os que tenho não os guardo escondidos dos outros e de mim, ficam ao meu para me trazerem boas lembranças no momento presente. Já perdi objetos que guardara com tanto cuidado que nem os aproveitei.
Essa caixinha fica na minha mesa o tempo todo, ao lado de alguns outros. Se eu a perder não me será perdida as alegrias que me deu.
Alguns poucos objetos carregados de significado nos acompanhavam por todo uma vida ou até mais, quando guardávamos aquele anel da avó, aquele cachimbo que foi do avô.
Hoje ficou a lembrança desse tempo e uma infinidade de souvenirs, mementos e outros objetos que, por sua quantidade, perderam significados.
Eu, como sou meio nômade, não consigo guardar tantos objetos e já perdi vários nas minhas tantas mudanças.
Por isso, os que tenho não os guardo escondidos dos outros e de mim, ficam ao meu para me trazerem boas lembranças no momento presente. Já perdi objetos que guardara com tanto cuidado que nem os aproveitei.
Essa caixinha fica na minha mesa o tempo todo, ao lado de alguns outros. Se eu a perder não me será perdida as alegrias que me deu.
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