Nossas ações nem sempre levam a resultados esperados. Muitas vezes conseguimos muito mais do achávamos que iríamos conseguir, e nos felicitamos. Outras tantas o resultado é muito inferior e nos frustamos. Entre os dois extremos pode acontecer de tudo um pouco.
O melhor seria fazermos o melhor que podemos baseados no que julgamos o correto, sem esperar qualquer recompensa, isso é muito difícil.
Em algumas situações o resultado nulo pode até ser o melhor resultado, pense em uma comunidade que adquire um UTI móvel, se nunca for necessária temos o melhor resultado. Mas, se essa UTI móvel salvar uma vida, já estará mais do que paga.
Um professor se alegra mesmo que somente um aluno aprenda. A sensação de dever cumprido e a satisfação de quem aprendeu já vale a pena.
Nesse final de semestre tive duas alegrias assim.
Uma direta, pois uma ex-aluna, da qual tive a honra de orientar o TCC foi aprovada num programa de mestrado de excelência. Ela fez questão de me agradecer. Sei que o mérito é todo dela, e mesmo assim fiquei contente de ter plantado uma sementinha.
Outra sensação de valer a pena foi indireta, participei, mesmo que momentaneamente de um programa de auxílio a alunos em uma disciplina bem difícil. Esse programa envolvia uma série de atividades, inclusive uma tutoria por alunos bolsistas. Lembro-me de ter ensinado aos bolsistas o sentido de "Pegar na mão" dos alunos. Ao final do semestre uma das alunas-bolsistas veio me contar, toda feliz, que um dos alunos que ela 'pegou na mão' foi aprovado. Fiquei igualmente feliz.
Essas pequenas alegrias tornam a nossa vida mais leve.
Tem razão. Plantar sementes, estimular, olhar para todos os lados. Você me lembra o filme "Ao mestre, com carinho". A gente não esquece o que nos toca e seus alunos bem o sabem. Parabéns a vocês!
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