Está chegando o final do ano e, em muitos lugares, já se começam a fazer a brincadeira de amigo-secreto, ou amigo-invisível, amigo-oculto, como se diz em alguns lugares.
Essa brincadeira é muito boa para unir as pessoas, mas sempre há um risco. Especialmente com diferença que pode haver entre presente dado x presente recebido.
Uma solução para isso é estabelecer um limite para o valor do presente. Às vezes um limite para o valor mínimo e não para o máximo, outras vezes com o limite para uma faixa de valor. Ou então um presente temático, como chocolate por exemplo.
Uma variação é o amigo-da-onça no qual os presentes são sabidamente ruins. Sempre é muito engraçado e ninguém tem nenhuma expectativa.
Outra possibilidade é a que os presentes podem ser trocados, ou ainda escolhidos. Nesse caso se diluí a relação entre presente dado x presente recebido.
Todas essas variações demonstram que há sim uma possibilidade de algum incômodo por conta da variação que pode haver. Na minha pesquisa informal sempre consigo achar alguém que deu um presente bem melhor do que o presente que recebeu, mas nunca o contrário.
A melhor solução que eu conheço é entender o amigo-secreto como uma oportunidade para dar um presente, uma chance de você mostrar a alguém o quanto você o admira e tem a chance de mostrar a essa pessoa um pouco de carinho. E a brincadeira se encerra aí. Receber o presente não está na expectativa.
A brincadeira é dar e não receber.
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