Não haverá nunca uma porta....
Pode um vaticínio ser mais definitivo que esse? E logo em seguida a sentença final: Estás dentro!
Não há porta de saída, porque você já está dentro.
Essa visão do Labirinto de Borges (obrigado, Ana T.) me motivou a iniciar o blog, por isso o título.
Mas não é porque não há uma porta de saída que eu vou ficar parado, ao contrário, vou caminhar, correr, virar o mundo e conhecer esse labirinto. Aliás, quem disse que quero sair? Se não entrei, porque sair?
Ah... tem o touro. Mas o vaticínio do labirinto afasta até a possibilidade de o encontrar: “Não esperes a investida do tauro, que é humano, e cuja estranha forma plural dá a horror à maranha de interminável pedra entretecida.”
Não vou encontrar o touro, mas mesmo assim vou procura-lo. Seja em Santa Bárbara, seja em Ituiutaba, seja no Alasca (obrigado G & S), seja em mim mesmo.
Nessa segunda começo minha atividade como professor na Universidade Federal de Uberlândia, Campus Pontal em Ituiutaba.
Aguarde notícias.
domingo, 4 de maio de 2014
sábado, 29 de março de 2014
Escolha - Wahl
"Que nossas escolhas transformem o mundo e nos permitam a Vida que valha a pena." - B.P.
Eu quase que comecei esse post com #partiu Ituiutaba.
Mas não é uma partida, é uma escolha. Uma escolha com o desejo da frase acima (obrigado, Barbara).
Em maio vou assumir o cargo de professor na Universidade Federal de Uberlândia, campus de Ituiutaba. Passei no concurso e fui chamado.
Agora é ir e começar a carreira acadêmica com determinação.
Eu sempre estive com os pés na carreira acadêmica e na carreira corporativa. Uma hora a definição teria que chegar, não imaginei que seria agora. A princípio achei que ainda ficaria na carreira corporativa por mais algum tempo e só depois iria para a academia em definitivo.
Mas o tempo chegou e a escolha está tomada. Acredito fortemente que poderei mudar meu mundo e o mundo dos meus alunos e que também me seja permitida uma Vida que valha a pena.
Eu quase que comecei esse post com #partiu Ituiutaba.
Mas não é uma partida, é uma escolha. Uma escolha com o desejo da frase acima (obrigado, Barbara).
Em maio vou assumir o cargo de professor na Universidade Federal de Uberlândia, campus de Ituiutaba. Passei no concurso e fui chamado.
Agora é ir e começar a carreira acadêmica com determinação.
Eu sempre estive com os pés na carreira acadêmica e na carreira corporativa. Uma hora a definição teria que chegar, não imaginei que seria agora. A princípio achei que ainda ficaria na carreira corporativa por mais algum tempo e só depois iria para a academia em definitivo.
Mas o tempo chegou e a escolha está tomada. Acredito fortemente que poderei mudar meu mundo e o mundo dos meus alunos e que também me seja permitida uma Vida que valha a pena.
terça-feira, 25 de março de 2014
Presente intempestivo
Uma nova fase começa, o que significa também que uma outra fase se encerra. Estive vinculado, de várias formas, à Unimep desde 2001.
Nesse período fui aluno, professor, pesquisador, coordenador de curso e coordenador de TI. O que mais me encantou foi gerenciar a Incubadora de Empresas de Santa Bárbara.
Muitas portas se abriram, muitas novidades aconteceram e mais do que tudo conheci pessoas maravilhosas. Pessoas empreendedoras são otimistas por sua própria natureza, tendem a ver o lado positivo das coisas e avançar, sempre avançar não importam quais obstáculos se apresentem.
A saída da Unimep foi uma decisão madura e pensada. Ter que deixar a Incubadora foi um preço a pagar.
Na saída fui surpreendido pelo carinho das pessoas de lá que me deram um presente intempestivo. Intempestivo não no sentido de inoportuno, mas no sentido de que não vem no tempo certo.
Ganhei um relógio com monitor cardíaco. Fiquei muito emocionado e grato. Meu coração balançou e eu precisava estar usando o relógio para controlar os batimentos.
A todos da Incubadora meu muito obrigado e que tenham a certeza de que fui muito feliz trabalhando com vocês.
Cada batimento anotado pelo relógio será uma lembrança de vocês.
Nesse período fui aluno, professor, pesquisador, coordenador de curso e coordenador de TI. O que mais me encantou foi gerenciar a Incubadora de Empresas de Santa Bárbara.
Muitas portas se abriram, muitas novidades aconteceram e mais do que tudo conheci pessoas maravilhosas. Pessoas empreendedoras são otimistas por sua própria natureza, tendem a ver o lado positivo das coisas e avançar, sempre avançar não importam quais obstáculos se apresentem.
A saída da Unimep foi uma decisão madura e pensada. Ter que deixar a Incubadora foi um preço a pagar.
Na saída fui surpreendido pelo carinho das pessoas de lá que me deram um presente intempestivo. Intempestivo não no sentido de inoportuno, mas no sentido de que não vem no tempo certo.
Ganhei um relógio com monitor cardíaco. Fiquei muito emocionado e grato. Meu coração balançou e eu precisava estar usando o relógio para controlar os batimentos.
A todos da Incubadora meu muito obrigado e que tenham a certeza de que fui muito feliz trabalhando com vocês.
Cada batimento anotado pelo relógio será uma lembrança de vocês.
Pregar aos peixes
Passei no concurso para professor na Universidade Federal de Uberlândia, Campus Pontal, em Ituiutaba.
Estava um pouco chateado com o concurso da Unicamp e um pouco descrente dos concursos que incluem critérios por demais subjetivos, mesmo assim fiz o concurso e passei.
Feito isso era pensar em assumir ou não. De um lado a carreira acadêmica pura. De outro a possibilidade de atuar no mundo corporativo e eventualmente dar aulas, que era o que eu vinha buscando.
Pesei prós e contras. Utilizei a técnica de tomar a decisão e dormir, para ver se o sono vinha tranquilo ou agitado. Consultei o I-Ching. Mas nada me dava a tranquilidade da decisão.
Então fui à Catedral de Santo Antonio em Piracicaba, que é até modesta considerando a cidade e o santo.
Os vitrais laterais da catedral tem imagens dos milagres de Santo Antonio, em um deles o de Santo Antonio pregando aos peixes (a figura não é da Catedral). E essa imagem me deu a indicação da minha decisão. O que mais gosto de fazer é dar aulas, é isso que me faz feliz. Outras atividades completam o meu fazer.
Sendo assim a decisão está tomada. Assumo o cargo de professor em Ituiutaba no começo de maio.
segunda-feira, 3 de março de 2014
Missão
(Foto das Missões Jesuítas por http://petitverdotvinhos.blogspot.com.br/)
Assisti uma palestra com o capitão do BOPE que treinou os
atores para o filme Tropa de Elite. A palestra foi excelente, muito animada,
com muitas informações e até uma atividade prática.
Uma das coisas que ficou foi o poder da missão. No sentido
de encargo, desempenho de uma função, somado ao significado de ser enviado, uma
pitada missionário com um forte sentido de dever a ser cumprido.
Quando recebemos uma missão mantemos o foco nisso e fazemos
de tudo para cumprir. Ele diferenciou ordem de missão. Ao receber uma ordem a
gente cumpre a ordem, faz o que se tem que fazer, o que nem sempre é o
suficiente para resolver o problema. Uma missão não, quem recebe uma missão
resolve o problema.
Se nos mandam varrer o quintal, passamos a vassoura por todo
o quintal. Isso é uma ordem. Uma missão seria: deixar o quintal limpo. O que
pode exigir varrer o quintal e ainda assim catar a sujeira que passou pela
vassoura e arrumar as coisas no quintal.
Eu mudei de emprego e tenho logo de início uma missão a
cumprir, que pode até definir a minha permanência ou não. Essa missão não é
possível de se dar conta sozinho, preciso de mais gente que aceite participar.
Então chamei amigos e colegas de trabalho para encarar essa missão comigo.
Alguns não responderam, outros responderam que não poderiam,
e outros aceitaram essa missão comigo. Com os que estão comigo sei que vamos
dar conta e além da recompensa financeira teremos a sensação de cumprimos com o
nosso dever, aquele orgulho gostoso de saber que somos capazes!
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Minha família tem laços
Ora essa, toda família tem. Sim. Mas até pouco tempo atrás
eu não tinha ideia da completude que o termo laço tem para as relações
familiares e como algumas relações da minha família são exatamente como laços.
A primeira coisa a dizer é que laços unem, e as relações
familiares nos tornam unidos, estamos juntos e somos um, uma família.
Laços podem ser desfeitos, por isso se diz que tal relação
se tornou “um nó”, no sentido negativo. Pois essa relação já não se pode desfazer,
mesmo que se queira. Um laço não, um laço se desfaz. E pode se desfazer por
vários motivos. Um lado que puxa mais que o outro, as tensões e os movimentos
da vida, os laços vão se esgarçando e se desfazem, sem estrondos, sem arroubos,
se desmancham somente.
Por isso é preciso que os laços sejam sempre reapertados,
refeitos, reajustados às mudanças que o tempo impõe. E assim é na família. Os
familiares precisam se encontram, se abraçam, conversar, demonstrar o carinho
um pelo outro e manter os laços firmes, frouxos ou apertados, mas unidos.
Assim é minha família, que tem a característica muito
gostosa de manter laços longos. Longos na distância física, longos na distância
de parentesco. Minha prima em Londres e minha prima em Maringá estão próximas e
nem são primas no sentido estrito, a prima de mãe é minha prima e não me
importa, estamos unidos.
Laços conseguem dar a sensação de segurança e ao mesmo tempo
de liberdade. Laços longos e múltiplos dão a segurança de um rede, seja de
proteção para pular no trapézio, seja de descanso à sombra de uma mangueira.
Sou feliz e grato por pertencer à uma família com tantos
laços.
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