sexta-feira, 5 de setembro de 2008

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No centro cirúrgico a diferença mais visível é que some o hospital e entra a oficina. Tudo é mais simples, mais prático, mais direto.
Na sala de preparação uma enfermeira tentou pegar uma veia e não conseguiu, nem em um braço e nem em outro, então ela me fez um questionário, perguntando tudo de novo: fuma? tem alergia? já foi operado? a quanto tempo está em jejum? etc.
Veio uma outra enfermeira e fez uma massagem em meu braço direito e me espetou, nesta altura eu não senti a picada, mas perguntei quanto o remédio ia fazer efeito.
Logo em seguida eu fui levado à sala de cirurgia e fui apresentado à instrumentista ao anestesista e a um colega do dr. André. Eles ficaram conversando sobre o posicionamento das máquinas, do carrinho, dos médicos.
O anestesista se posicionou à minha direita, ligou uns eletrodos no meu peito, e um clipe no meu indicador. Eu vi um monitor com várias indicações, e ele me disse:
- Isso vai te dar sono.
Foi a minha última lembrança até o retorno.

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